O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), acredita que a decisão de concentrar as negociações políticas do governo na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República vai fortalecer o órgão e a capacidade de diálogo com o Congresso e a sociedade.
De acordo com a presidente Dilma Rousseff, a nova ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, ficará responsável pelo desenvolvimento dos projetos do governo, e o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, tratará das relações do governo com o Congresso.
Marco Maia acredita que a nova configuração cria condições melhores para o trabalho de Luiz Sérgio. "Nessa divisão, aumenta o poder, aumentam as condições para que o ministro Luiz Sérgio possa desenvolver o seu trabalho. Nós estamos também em um momento agora de redefinição, de readequação do relacionamento do Executivo com o Legislativo, de tratar um pouco mais sobre esses temas. De produzir ações que venham a avançar a pauta do Executivo aqui na Casa."
Sobre as especulações de uma eventual substituição na Secretaria de Relações Institucionais, com a saída do ministro Luiz Sérgio, Marco Maia disse que a decisão sobre troca de ministros é uma prerrogativa exclusiva da presidente Dilma Rousseff. Ele ressaltou, no entanto, que a experiência e a capacidade de Luiz Sérgio para o cargo é inquestionável.
O líder do PT,
Paulo Teixeira (SP), acredita que a divisão de tarefas concentra poder de negociação na Secretaria de Relações Institucionais, o que será bom para a articulação política. Ele acredita que isso facilita as relações com o Congresso Nacional.
Agencia Câmara