quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Direitos humanos e a democracia sitiados em São Paulo

Em apenas 30 dias o Estado de São Paulo prenuncia o rompimento com a República Federativa do Brasil violando a Constituição Federal de 1988 por omitir do artigo 1º ao 227 da Carta Magna, violando todos os Tratados e Convenções de Direitos Humanos do qual o Brasil é signatário.

A sociedade Civil e entidades de atuação em Direitos Humanos, redes de serviços de saúde e social e demais movimentos sociais sentem São Paulo sitiado, na medida em que Governo Estadual, a Prefeitura de São Paulo, a Prefeitura de São José dos Campos, o Tribunal de Justiça do Estado e a omissão do Ministério Público Estadual protagonizaram na história do país, que em menos de um mês desencadeou uma onda de violações de Direitos Humanos, massacrando, torturando, agredindo, espoliando pessoas de menor potencial econômico.
Os poderes constituídos pela legitimação constitucional e republicana não cumprem os desígnios democráticos dos princípios políticos e jurídicos, passando longe do preâmbulo constitucional.

No final de dezembro assistimos um incêndio criminoso na favela do Moinho, sendo que até hoje as famílias não foram atendidas pelas políticas públicas, nem de moradia e nem de assistência social, ao contrário, a população que perdeu a moradia num suposto incêndio criminoso além de estarem na rua, são constantemente agredidos e torturados por policiais militares.

No ultimo dia 2 de janeiro em pleno recesso do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Assembléia Legislativa e da Câmara Municipal, em operação conjunta entre Prefeitura de São Paulo e Governo de Estado, a Policia Militar com apoio do Tribunal de Justiça (mesmo em recesso) deflagraram uma completa higienização social, transformando os bairros de Campos Elíseos e da Luz numa praça de guerra e num campo de concentração, decretando Estado de exceção à população em situação de rua e usuários de crak e outras drogas, com a escusa de combater o tráfico de entorpecentes.
Relatos que ainda estão sendo colhidos revelam que a PM cometeu todo tipo de agressão física, psicológica e tortura, entre elas a prática de fazer grupos moradores andarem em círculos até caírem no chão de exaustão. A PM durante dias ocupou o bairro, torturou pessoas na rua, e não obstante passou a atacar trabalhadores pobres despejando milhares de pessoas de dentro de suas casas de aluguel. O pano de fundo desta operação militarizada é um Governo Municipal e Estadual a serviço da especulação imobiliária, cujo projeto de remodelação urbana denominadas de "Barra Funda - Agua Branca" e "Nova Luz" afeta tanto a Favela do Moinho incendiada como a área conhecida como "Cracolândia".  Estima-se que a operação militar tenha custado aos cofres públicos mais de 3 milhões de reais. 
Centenas de pessoas foram presas, mas nenhum traficante de grande porte, e aos usuários nenhum serviço de saúde foi oferecido e qualquer política de moradia está sendo ofertada.  Ao contrário a Prefeitura está neste momento efetuando as expropriações privadas entregando-a a empresários do setor imobiliário.
Iniciativas tímidas tomadas pelo Ministério Público da coordenação de Direitos Humanos, foram veemente repelidas pelos colegas promotres que ocupam cargos no executivo, deixando a sociedade sem poder de controle externo e fisacilização. 

No caso do Pinheirinho em São José dos Campos a estratégia militar não foi diferente do que ocorreu dias antes na "cracolândia" na Capital, sempre de surpresa agiram com truculência e procedimento de guerra, tratando a população como inimigos.  Apesar do acordo firmado com as liderança políticas e entes governamentais no dia 18 de janeiro, a juíza Márcia Maria Mathey da 6ª Vara Cível do Foro de São José dos Campos no dia 20 ignorou o acordo e mandou cumprir a ordem.

As imagens e o noticiário que circularam pela midia dão conta de quão cruel e covarde foi a operação de desocupação, bem como  revelam todo tipo de truculência e desrespeito ao ser humano. O que as imagens não revelam são fatos atipicos, porém corriqueiros em São Paulo, que colocam o estado democratico de direito em xeque.
O mais  grave desta reintegração de posse é que o próprio Tribunal de Justiça de São Paulo, por meio do assessor do presidente do TJSP - Rodrigo Capez, irmão do promotor de justiça e atualmente deputado estadual pelo PSDB Fernando Capez, é quem conduziu a operação pinheirinho junto com o Comando da Tropa de Choque da PM.   Outro fato relatado pelo deputado estadual Marco Aurélio, que apesar do Comandante receber um mandado liminar do Tribunal Regional Federal suspendendo a desocupação denegou o cumprimento alegando não receber ordens a não ser do Governador Geraldo Alckmin e do Presidente do Tribunal de Justiça. Com relação ao imóvel com dividas de impostos territoriais em R$ 16 milhões e a massa falida ser devedora da Fazenda estadual, os custos desta operação pode ter ultrapassado a R$ 2 milhões de reais com a mobilização de mais de dois mil homens da PM além de três helicópteros, armas e bombas, máquinas, tratores e caminhões.  Mais uma vez vimos o Estado Militar trabalhando em favor do capital especulativo em detrimento da violação dos direitos humanos e moradia da população pobre. Ainda hoje as 6 mil pessoas estão sitiadas em 3 acampamentos, 2 cedidos pela Prefeitura, em condições infra-humanas, sem água, banheiros, alimentação precária, e estão sendo vigiados pela PM e possuem proibição de saírem dos alojomentos. O Conselho Tutelar não compareceu no despejo e nem comparece nos alojamentos.

As imagens transmitidas pela mídia oficial e pelos blogs tanto no caso Pinheirinho como no caso da "Cracolândia", são suficientes para demonstrar o resultado da guerra que o Estado de São Paulo patrocinou contra pessoas desarmadas e famintas por Justiça Social, em que o peso ao Capital imobiliário e especulativo tem mais valor do que a vida humana, rompendo-se com estado democrático de direito.

O MNDH-SP não dissocia nestes 30 dias nenhuma das operações da Policia Militar a mando do Governo do Estado, pois há pelo menos duas coincidências que antecedem as estes episódios: 1 – No caso da “cracolândia” o Ministro da Saúde Padilha havia estudado o caso da situação de usuários  de crak em São Paulo e estava para lançar e apoiar pelo menos dois projetos na Cidade para atendimento de saúde e social aos usuários, mas o Governo do Estado se antecipou no que chama de “operação Cracolandia”. 2 – No caso do Pinheirinho o Ministério das Cidades estava presente nas negociações para solucionar a demanda, acordo pautado dia 18 de janeiro perante a 18º Vara Cível no processo de falência e mais uma vez o Governo do estado se antecipou. O recado dado é que em São Paulo os Direitos Humanos e a democracia estão sitiados, e o diálogo é com a PM.

Embora na vigência do estado democrático de direito, o que assistimos neste momento é um Governo Militar em que os direitos políticos e civis das pessoas não são respeitados, havendo um poder centralizado no Palácio dos Bandeirantes que controla a Justiça, o Legislativo e também o Ministério Público e todo poder emana da Policia Militar. 
Estranhamente com a quantidade de violações a Constituição Federal e a outras normas, o Procurados Geral do Estado permanece inerte.  

Entidades do MNDH de SP, solicitaram ao CONDEPE-SP - Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana que  promova um relatório oficial sobre os 3 casos graves de violações de Direitos Humanos e que afeta a toda sociedade paulista e brasileira, colhendo depoimentos, imagens e outras provas sobre tais violações constantes e permanentes patrocinadas pelo Estado, com o fito de mostrar as autoridades políticas brasileiras para que percebam que a Constituição Federal não vigora no Governo do Estado atualmente, colocando em risco a democracia conquistada as duras penas e garantidas na Lei. A independência dos três poderes deve ser garantida sob pena da República estar correndo o risco de ser banida nas esferas públicas e políticas. A Polícia Militar não cumpre seus desígnios constitucionais e nem protege a população, continuando a promover um verdadeiro controle militar social.

Estes fatos devem ser alvos de Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI, mas como em SP o legisllativo há 10 não é aprovada nehuma CPI por submissão da maioria dos parlamentares ao império do PSDB, deve ser iniciado uma CPI no Congresso Nacional ante a quebra do pacto Federativo permeado na Constituição Federal, e pelo fato das violações contumazes de todas as instituições no Estado de São Paulo aos Direitos Humanos seja por ação seja por omissão. 

O CONDEPE – Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana realizará no dia 30 de janeiro na Câmara Municipal de São José dos Campos uma audiência Pública. No dia 7 de fevereiro estará colhendo relatórios sobre a situação da “Operação Cracolandia” e da favela do Moinho.

O MNDH-SP repudia ao fascismo do PSDB paulista e de seu Governador que aparelhado pelo capital imobiliário e especulativo, deturpa as instituições públicas o seu bel prazer e rasga a Constituição Federal, e deve ser responsabilizado por todas as violações cometidas pelo seu exercito particular (PM), pois a sociedade não aceita ser governado por este militarismo.

Rildo Marques de Oliveira
MNDH-SP
Coordenação Nacional do MNDH

domingo, 22 de janeiro de 2012

Dennys se atrapalha tentando explicar nepotismo

Em matéria do SBT de Sorocaba, o prefeito Dennys Veneri (PTB) se complica ao explicar os casos de nepotismo na prefeitura de Mairinque: "Cargo comissionado não tem carga horária", segundo Dennys. Reparem também nas explicações da senhora Odara Lesia, sogra do prefeito que trabalha no Bem Estar Social.

A matéria completa está no link abaixo. Clique em 'Noticidade 18.01'. A reportagem começa em 1 minuto e 45 segundos.

http://www.tvsorocaba.com.br/noticidade.html

sábado, 14 de janeiro de 2012

Vereadora Déia comemora decisão do Ministério Público sobre o nepotismo

Procuradoria do Estado pede a cassação de favorecidos pelo nepotismo em Mairinque

A vereadora Déia protocolou no dia 10 de março de 2010 uma representação ao Ministério Público, denunciando a prática de nepotismo na prefeitura de Mairinque. Na representação, a vereadora citava os inúmeros cargos de confiança que tinham grau de parentesco com o prefeito ou entre seus diretores.

A representação foi mais uma peça do clamor da população que sentia e se sente indignada com tamanha aberração pública. É importante ressaltar que a representação foi fundamentada a partir de interpretação jurídica conforme nossa Constituição Federal e resoluções do Conselho Nacional, do Ministério Público (MP) e do Poder Judiciário.
Essa prática de acomodar parentes na administração pública tem gerado muita insatisfação na população como um todo. Em Mairinque não foi diferente: houve muitas manifestações, inclusive, por meio da imprensa.

Em novembro de 2010 foi apresentado na Câmara pela vereadora Geovana Souto um projeto de lei para que a constituição municipal reforçasse o fim da prática de nepotismo em Mairinque, porém o projeto foi rejeitado pela maioria dos vereadores. A suposta prática do nepotismo na cidade tomou proporções regionais quando a TV Tem veiculou que tal prática tinha sido aceita pela Câmara.

Agora, na última terça-feira, 10/1, veio o que todos que prezam pela transparência e lisura na administração pública, esperavam: o Supremo Tribunal Federal (STF) emitiu nota acolhendo reclamação da Procuradoria-Geral da Justiça do Estado de São Paulo para cassar a nomeação de parentes e pessoas que exerçam cargos em comissão na prefeitura de Mairinque e estão em “flagrante violação à súmula 13 do STF”, que veda o nepotismo na administração pública. Embora não seja a decisão final, é um importante passo para acabar com essa prática repugnante da administração pública.

Para ter acesso à notícia do STF é só entrar no site http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=197432.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Nomeações em Mairinque (SP) são questionadas por afronta à súmula do nepotismo

Alegando a prática de nepotismo, a Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de São Paulo ingressou com Reclamação (RCL 13164) no Supremo Tribunal Federal (STF) para cassar a nomeação de oito pessoas que exercem cargos em comissão na Prefeitura de Mairinque (SP). A ação tem pedido de liminar para que as nomeações sejam suspensas até a decisão final do Supremo.
Segundo a Procuradoria-Geral de Justiça, o prefeito da cidade, Dennys Veneri, nomeou vários parentes, como a filha, o genro, a irmã, a sogra, o cunhado, a cunhada do seu vice-prefeito, José Edenilson Santana de Lima, entre outros, para cargos de assessoria da Prefeitura em flagrante violação à Súmula 13, do STF, que veda o nepotismo na Administração Pública ao proibir a contratação de parentes até o terceiro grau para funções públicas.
A Procuradoria-Geral de Justiça do Estado afirma que o prefeito Mairinque manifestou-se no sentido de que a Súmula 13 não se aplica aos cargos porque todos os nomeados exercem funções equiparadas a secretários, considerados agentes políticos, situação que descaracterizaria o nepotismo. “De fundamental importância para o desempenho das funções do Poder Executivo, os secretários são agentes políticos, nomeados livremente pelo chefe do Poder Executivo, sobre os quais não impera os comandos da Súmula Vinculante 13, do STF”, disse o prefeito ao se manifestar sobre o caso.
A Procuradoria-Geral de Justiça rebate esse argumento ao afirmar que não existe o cargo de secretário na organização administrativa municipal e que não é possível equiparar funções de diretoria e secretaria. “Na categoria de agentes políticos não se incluem os dirigentes de departamentos, divisões, diretorias e chefias em virtude do diferenciado status jurídico na organização administrativa (municipal)”, afirma-se na reclamação, que é o instrumento jurídico utilizado para garantir o cumprimento de decisões do STF e o respeito à autoridade da Suprema Corte.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

País rico é país sem pobreza

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS) é responsável pela coordenação e gestão do Plano Brasil sem Miséria, chefiado pela ministra Tereza Campello. Este projeto esta firmado em três eixos: transferência de renda, ampliação dos serviços públicos e ações de inclusão produtiva.

Um dos primeiros passos demonstra que o compromisso da presidenta Dilma é o fortalecimento do Programa Bolsa Família, que recebeu um significativo aumento de R$ 2,1 bilhões.

Em Mairinque, existem 4 mil famílias cadastradas no programa, mas apenas 2,5 mil, recebem o benefício. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o número de jovens no município - entre 15 e 29 anos – é de 11.230, mas os que trabalham com carteira assinada são apenas 1598, o que representa menos de 15% dessa parcela da população.

Portanto, devemos salientar que estes números deveriam diminuir se o poder local (prefeitura) fizesse melhor uso de suas ferramentas, planos, metas e projetos, desenvolvendo parcerias com o setor privado e outras esferas de governo (estadual e federal) para o desenvolvimento de soluções, tais como a geração de renda, através de cooperativas de reciclagem de resíduos sólidos (uma vez que já existe lei municipal); cursos de profissionalização para jovens e de reciclagens para os adultos e desempregados, em parcerias com os empresários locais (para atender as demandas de indústrias, comércio e serviços do município); aplicação das propostas e políticas que foram debatidas no encontro municipal de Assistência Social e do SUAS (Sistema Unificado de Assistência Social), entre outras.

Estas propostas resgatam a inclusão social e o desenvolvimento para nossa população, e são fundamentais para o crescimento econômico e social, resgatando crianças, jovens e adultos através de programas que dignifiquem as pessoas.

Toninho Martins
Secretário Geral do Partido dos Trabalhadores de Mairinque

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Mulheres ocupam espaços de poder e lutam por garantia de direitos

O ano de 2011 foi literalmente das mulheres. Além da posse da primeira presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, aumentou a participação feminina no primeiro escalão, com dez ministras, que representam quase 28% dos ministérios.


Não bastasse o marco histórico da posse de Dilma, ela foi também a primeira mulher a inaugurar o Debate Geral de uma Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York. Nesse cenário, a bancada feminina do PT também teve papel relevante, notadamente na luta pela igualdade de gênero e garantia de direitos.
Nessa trincheira, foram muitas as reuniões nos gabinetes dos ministérios e dos dirigentes do Congresso Nacional. Com o relator do Plano Plurianual (PPA 2012-2015), senador Walter Pinheiro (PT-BA), o empenho foi para garantir que recortes de gênero fossem incluídos no texto do PPA e na da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO 2012). “Queremos o protagonismo das mulheres nas ações orçamentárias do País”, disse a deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP), coordenadora da bancada feminina da Câmara.
As deputadas petistas conseguiram se articular para a aprovação de projetos importantes. Um deles é o projeto de lei (PL 583/07), que proíbe a revista íntima de mulheres nas empresas privadas e nos órgãos e entidades da administração pública. Para Janete Pietá, a proposta garante “o direito da inviolabilidade da privacidade da mulher”.
Sensibilizado à causa, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), entregou à ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, o termo de adesão ao Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. O plano será um instrumento concreto para combater qualquer discriminação contra as 7.273 mulheres que trabalham na Câmara. Entre as primeiras ações, está o aperfeiçoamento dos editais de terceirização, destacando ambos os gêneros.
Em outra frente, a sensibilidade da presidenta Dilma com relação aos pleitos da bancada feminina possibilitou a construção de seis mil creches no País, facilitando a inclusão das mulheres no mercado de trabalho, fato destacado por Benedita da Silva (RJ) e Dalva Figueiredo (AP).
“Estamos vivendo um momento de respeitabilidade e de novas conquistas”, disse Benedita. “Além das creches, podemos citar a Rede Cegonha, o Plano de Enfrentamento à Violência da Mulher, o Pronatec Mulher associado ao Programa Brasil Sorridente”. Dalva apontou também o Plano Nacional de Políticas Públicas para Mulheres.
Para as deputadas Erika Kokay (PT-DF) e Marina Sant’ana (PT-GO), a ampliação do número de mulheres nos postos de comando deve ser comemorada, mas é preciso garantir a alternância de gênero na política para reforçar a democracia. “Queremos assegurar a participação de 50% das candidaturas às mulheres e garantir maior engajamento na elaboração de políticas públicas”, afirmou Erika.
Na avaliação das deputadas Luci Choinacki (PT-PR) e Eliane Rolim (PT-RJ), as conquistas foram grandes, mas ainda falta muito para fortalecer a participação da mulher na política. Elas defendem o financiamento público de campanhas eleitorais, previsto na reforma politica defendida pelo PT, e maior atenção ao cumprimento da Lei 12.034/09, que determina o preenchimento obrigatório de no mínimo 30% e no máximo de 70% para candidaturas de cada sexo.
Na Câmara, ganhou também destaque o Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher, celebrado em 25 de novembro. Numa iniciativa do deputado Vicentinho (PT-SP) a Câmara realizou sessão solene para lembrar a importância do tema e a Lei Maria da Penha, que pune os agressores.
Texto indicado por Vânia Gomes Martins - militante,  Promotora Legal Popular e membro da Direção Municipal do PT de Mairinque
Aumentar tamanho da letra | Reduzir tamanho da letra