sábado, 24 de março de 2012

E AGORA, DEMÓSTENES OU DEM?

O senador Demóstenes Torres (DEM-GO), um dos principais nomes de seu partido no Congresso, e também um dos principais opositores do Governo Federal, utilizou o Twitter para se defender das denúncias que o vinculam aos negócios de Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, bicheiro que atuava em diversas cidades goianas até ser preso pela Polícia Federal, no final do mês passado, e de quem o político já admitiu ser amigo, negando, porém qualquer parceria profissional. Conforme denúncias da imprensa Demóstenes recebeu presentes de casamento de Cachoeira.

Demóstenes usou sua conta para desmentir o que chamou de “inverdades, em respeito a minha família, aos meus amigos, às minhas colegas e meus colegas senadores, a Goiás e ao Brasil”. Na sequência, ele prosseguiu com outra mensagem, mais enigmática: “as injúrias, as calúnias e as difamações minam a resistência até de quem nada teme, mas permaneço firme na fé de que a verdade triunfará”.
Demóstenes Torres nega ter feito negócios com bicheiro.

Carlinhos Cachoeira foi preso no dia 29 de fevereiro durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que desmontou uma quadrilha que explorava máquinas caça-níqueis.
A Polícia Federal obteve escutas telefônicas que flagraram conversas entre políticos de renome de Goiás e Carlinhos Cachoeira, acusado de comandar uma rede ilegal de jogos de azar. Entre os nomes mais expressivos está o do senador Demóstenes Torres, do DEM.

Segundo a reportagem, Demóstenes Torres foi flagrado em quase 300 ligações com Carlinhos Cachoeira. A relação entre ambos, de acordo com os investigadores, seria tão estreita que o senador chegou a ganhar um presente de casamento avaliado em R$ 30 mil.

Demóstenes Torres confirmou que fala com frequência com Cachoeira e que ganhara uma geladeira e um fogão como presente de casamento. Os dois aparelhos seriam importados de uma empresa norte-americana, que fornece produtos para a Casa Branca, a sede do governo dos Estados Unidos.

Cachoeira foi pivô do escândalo Waldomiro Diniz, em março de 2004. Na ocasião, foi divulgada na imprensa uma gravação mostrando o empresário negociando com Diniz, então subchefe da Casa Civil para Assuntos Parlamentares, a entrega de dinheiro do jogo do bicho. Foi imediatamente demitido das suas funções públicas.

Demóstenes, DEM e a imprensa golpista fizeram de tudo para instalar uma crise no governo do, então Presidente Lula.

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