Histórias de petistas aguerridos, que já foram ameaçados ou mesmo mortos, existem várias. A luta por um país mais desenvolvido, sem miséria, de fato acaba por ferir muitos interesses econômicos. Histórias de empolgação com o governo do PT também não faltam. Uma delas aconteceu nas eleições de 2010, no município de Quilombo, em Santa Catarina.
Líder comunitário, já sofreu três tentativas de homicídio, no entanto, a criatividade de João Schwade, um militante do PT, ex-vereador, trabalhador da roça e presidente da cooperativa Cooplequil, a Cooperativa dos Produtores de Leite de Quilombo é um marco no Oeste catarinense. A ideia de João foi utilizar-se de um meio de transporte tipicamente rural, uma carretinha, com uma caixa de som e microfone acoplados para fazer campanha no estado.
O petista, que ajudou a fundar o partido em Vila Rica, no Mato Grosso em 1987. João explica que a carretinha não é uma ideia nova, começou nas eleições presidenciais de 1989, quando Lula era candidato. João preparou a carretinha e saiu para as ruas: “Colocamos o alto-falante e fizemos campanha. Aquilo começou a ser atração porque era uma coisa diferente. Sempre fui criativo e quis fazer uma coisa diferente”. João conta com orgulho sobre quando a então senadora Ideli Salvatti (hoje ministra das Relações Institucionais), subiu na carretinha e fez passeata pela cidade. “O barulho da carretinha trouxe o pessoal para a janela, as crianças saíam da aula e corriam para assistir, e Ideli acenava para todos”, lembra João.
Mas a vida de militante petista em Santa Catarina não é fácil, há uma resistência contra os partidos de esquerda. As votações para governo do PT obtém em média 22%, e para presidência uma média de 30%. “Nas eleições de 2002 houve uma avanço maior por conta da onda Lula”, diz Danilo Campo, assessor da presidência do PT em Santa Catarina.
João Schwade enfrentou na pele as dificuldades de fazer campanha esquerdista em uma cidade onde a maioria é de direita. João sofreu três tentativas de homicídio, uma delas quando era vereador. Segundo a imprensa local, Irone de Oliveira Flores, um funcionário público, preparou tocaia contra João no dia 15 de junho de 2003. João e Flores tinham desavenças políticas. Flores foi detido, e duas armas foram encontradas. Nos dois outros atentados sofridos por João, ele foi alvejado por tiros dentro do carro, e escapou vivo por sorte.
João Schwade enfrentou na pele as dificuldades de fazer campanha esquerdista em uma cidade onde a maioria é de direita. João sofreu três tentativas de homicídio, uma delas quando era vereador. Segundo a imprensa local, Irone de Oliveira Flores, um funcionário público, preparou tocaia contra João no dia 15 de junho de 2003. João e Flores tinham desavenças políticas. Flores foi detido, e duas armas foram encontradas. Nos dois outros atentados sofridos por João, ele foi alvejado por tiros dentro do carro, e escapou vivo por sorte.
“A minha luta sempre foi ajudar o povo. Não meço esforços. Sempre trabalhei com o pequeno agricultor para segura-lo no campo, e antigamente não tínhamos o esforço do governo para ajudar estas pequenas associações organizadas. Quando você organiza o povo eles não podem fazer o que faziam antes”. (Gustavo Serrate – Portal do PT)
Fonte: Blog da Microrregião de São Roque - PT.
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